sábado, 21 de julho de 2012

E o Seu Olha Dizia


A felicidade anda distante e toda a verdade como era antes
Uma vez eu te disse que o amor não existe
Não se vê, não se sente. Pra você como gente
É abstrato e é inútil, é errado e é tão fútil
Se desdobra se não viu, na escola de uma forma vil.

Penso no perigo de não sentir remorso
E de estar vivo neste tempo tão remoto.

A fumaça do cigarro e essa brasa vai no embalo
Sinto o cheiro, sinto o calor, só não sinto o tal do amor
E não vem nunca mais. Só não tem: como a paz.
Talvez em nossos corações haja sentimentos
De todas as razões ao centro o sofrimento.

Leviandade sempre - Honestidade jamais
O passo do vidente guiando para trás.

Fique muito atento
Estão lhe observando
Eu não sinto o vento
Se desintegram anjos.

Sentimentalista, sempre anormal
Bem na nossa vista com um gosto de sal
Eu preciso regar minhas plantas
Que morreram num olhar de vingança
Loucura de frasco, realidade morta
Todos os meus sapatos estão atrás da porta.

É tudo cinza. É tudo roxo.
Essa esquina é meu tesouro.

Eu sei, é assim.
Cheguei - olha pra mim.

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