A felicidade
anda distante e toda a verdade como era antes
Uma vez eu te
disse que o amor não existe
Não se vê, não
se sente. Pra você como gente
É abstrato e é
inútil, é errado e é tão fútil
Se desdobra se
não viu, na escola de uma forma vil.
Penso no perigo
de não sentir remorso
E de estar vivo
neste tempo tão remoto.
A fumaça do
cigarro e essa brasa vai no embalo
Sinto o cheiro,
sinto o calor, só não sinto o tal do amor
E não vem nunca
mais. Só não tem: como a paz.
Talvez em nossos
corações haja sentimentos
De todas as
razões ao centro o sofrimento.
Leviandade
sempre - Honestidade jamais
O passo do
vidente guiando para trás.
Fique muito
atento
Estão lhe
observando
Eu não sinto o
vento
Se desintegram
anjos.
Sentimentalista,
sempre anormal
Bem na nossa
vista com um gosto de sal
Eu preciso regar
minhas plantas
Que morreram num
olhar de vingança
Loucura de
frasco, realidade morta
Todos os meus
sapatos estão atrás da porta.
É tudo cinza. É
tudo roxo.
Essa esquina é
meu tesouro.
Eu sei, é assim.
Cheguei - olha
pra mim.
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